sexta-feira, 13 de abril de 2012

                                                              Pra que preconceito ?

                                          
                                                  Somos altos,  baixos, magros, gordinhos,
                                               extrovertidos, introvertidos, religiosos, ateus,
                                              conservadores, liberais, ricos, pobres, famosos,
                                           comuns, brancos, negros, homens, mulheres, novos
                                                         e velhos, somos todos iguais.

Movimento Feminista no mundo


A década de 1960 significou um ponto de grandes inflexões para a sociedade contemporânea. Nos EUA, o “baby-boom” do pós-guerra estabeleceu o surgimento de uma geração de jovens inseridos na prosperidade material e tecnológica de um mundo em plena transformação. As novas conquistas obtidas no campo dos transportes, da medicina e da eletrônica causavam a configuração de uma época aparentemente cingida pelo signo da modernidade.

Contudo, observamos também a deflagração de uma revisão de valores responsável pela transformação dos papéis ocupados por homens e mulheres na sociedade. Já durante a Segunda Guerra, a maciça inserção das mulheres no mercado de trabalho  estabeleceu um novo campo de possibilidades para aquela que antes era vista como a “rainha do lar”. A partir desse processo de relativa emancipação, muitas delas reivindicaram novos campos de conquista nunca antes imaginados.

Quando alcançamos a década de 1960, o advento da pílula anticoncepcional permitiu uma libertação dos comportamentos sexuais antes restritos à monogamia e às relações matrimoniais. Paralelamente, o meio intelectual também passou a se voltar para a essa questão com a difusão de livros de autoras que se interessavam em desconstruir o papel da mulher na sociedade. Entre outras obras, podemos destacar “O Segundo Sexo” de Simone Beauvoir e “A mística do feminino” de Betty Friedan.

A partir de então, muitas mulheres saíram às ruas com o intuito de reivindicar os mesmos direitos assegurados pela constituição liberal de seus países. Entre outras questões, lutavam para que as faixas salariais de homens e mulheres fossem devidamente equiparadas. Nesse aspecto, percebemos que entre as décadas de 1960 e 1970 o feminismo havia se consolidado enquanto movimento político integrado a muitas outras bandeiras de lutas civis e minoritárias.

Em resposta a tais movimentações, aconteceu a adoção de várias políticas de igualdade que visavam responder aos anseios estabelecidos no período. Instituições de defesa dos direitos das mulheres e outros órgãos de natureza governamental passaram a sensibilizar outras parcelas da sociedade com respeito a essa causa. Com isso, observamos que muitas bandeiras de luta passaram a ser prestigiadas pela aprovação de leis específicas.

A partir da década de 1980, o feminismo pareceu perder a sua força. A causa deixou de ser uma meta a ser alcançada depois que os próprios representantes do Estado reconheceram a legitimidade de tais reivindicações. Contudo, essa faceta da história contemporânea ainda se desdobrou em uma mudança de comportamento que rompeu com os paradigmas tradicionais da família e, até mesmo, do homem. A vitória feminista ainda ecoa em transformações ainda visíveis no nosso cotidiano.
Por Rainer Sousa
Mestre em História

Feminismo no Brasil


Feminismo no Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Estêncil feminista em São Paulo.
As origens do feminismo no Brasil se encontram no século XIX.
Estas primeiras manifestações desafiaram ao mesmo tempo a ordem conservadora que excluía a mulher do mundo público (do voto, do direito como cidadã) e também, propostas mais radicais que iam além da igualdade política, mas que abrangiam a emancipação feminina, pautando-se na relação de dominação masculina sobre a feminina em todos os aspectos da vida da mulher. Durante o império, alguns juristas tentaram legalizar o voto feminino, com ou sem o consentimento do marido. A constituição de 1891, não excluía a mulher do voto, pois na cabeça dos constituintes não existia a ideia da mulher como um indivíduo dotado de direitos. Isso fez com que muitas mulheres requeressem, sem sucesso, o alistamento. A constituição republicana de 1891 continha inicialmente uma medida que dava direito de voto para as mulheres, mas na última versão essa medida foi abolida, pois predominou a ideia de que a política era uma atividade desonrosa para a mulher.
Alguns momentos históricos desta época foram importantes no avanço da luta das mulheres, entre outros, as greves de 1917, em 1922 o surgimento do Partido Comunista do Brasil e, nesta mesma data, a realização da Semana de Arte Moderna em São Paulo.
Em 1922, aquela que é, ao lado de Nísia Floresta, considerada pioneira no feminismo brasileiro, Berta Lutz, fundou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, que lutava pelo voto, pela escolha do domicílio e pelo trabalho de mulheres sem autorização do marido.
Rio Grande do Norte e Minas Gerais foram Estados pioneiros no país a legalizar o voto feminino. A primeira eleitora registrada foi Celina Guimarães Viana. Celina, em 1927, invocou o artigo 17 da lei eleitoral do Rio Grande do Norte, que dispunha: "No Rio Grande do Norte, poderão votar e ser votados, sem distinção de sexo, todos os cidadãos que reunirem as condições exigidas em Lei". Em 25 de novembro de 1927, ela deu entrada numa petição requerendo a inclusão no rol dos eleitores. Face ao que o juiz Israel Ferreira Nunes deu parecer favorável, incluindo-a no rol dos eleitores e enviou telegrama ao presidente do Senado Federal, pedindo em nome da mulher brasileira a aprovação do projeto que instituía o voto feminino.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Feminismo_no_Brasil
 

Feminismo


Feminismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Feminismo é um movimento social, filosófico e político que tem como meta direitos equânimes (iguais) e uma vivência humana liberta de padrões opressores baseados em normas de gênero. Envolve diversos movimentos, teorias e filosofias advogando pela igualdade para homens e mulheres e a campanha pelos direitos das mulheres e seus interesses. De acordo com Maggie Humm e Rebecca Walker, a história do feminismo pode ser dividida em três "ondas". A primeira teria ocorrido no século XIX e início do século XX, a segunda nas décadas de 1960 e 1970, e a terceira teria ido da década de 1990 até a atualidade. A teoria feminista surgiu destes movimentos femininos, e se manifesta em diversas disciplinas como a geografia feminista, a história feminista e a crítica literária feminista.
O feminismo alterou principalmente as perspectivas predominantes em diversas áreas da sociedade ocidental, que vão da cultura ao direito. As ativistas femininas fizeram campanhas pelos direitos legais das mulheres (direitos de contrato, direitos de propriedade, direitos ao voto), pelo direito da mulher à sua autonomia e à integridade de seu corpo, pelos direitos ao aborto e pelos direitos reprodutivos (incluindo o acesso à contracepção e a cuidados pré-natais de qualidade), pela proteção de mulheres e garotas contra a violência doméstica, o assédio sexual e o estupro, pelos direitos trabalhistas, incluindo a licença-maternidade e salários iguais, e todas as outras formas de discriminação.
Durante a maior parte de sua história, a maior parte dos movimentos e teorias feministas tiveram líderes que eram principalmente mulheres brancas de classe média, da Europa Ocidental e da América do Norte. No entanto, desde pelo menos o discurso Sojourner Truth, feito em 1851 às feministas dos Estados Unidos, mulheres de outras raças propuseram formas alternativas de feminismo. Esta tendência foi acelerada na década de 1960, com o movimento pelos direitos civis que surgiu nos Estados Unidos, e o colapso do colonialismo europeu na África, no Caribe e em partes da América Latina e do Sudeste Asiático. Desde então as mulheres nas antigas colônias europeias e no Terceiro Mundo propuseram feminismos "pós-coloniais"- nas quais algumas postulantes, como Chandra Talpade Mohanty, criticam o feminismo tradicional ocidental como sendo etnocêntrico. Feministas negras, como Angela Davis e Alice Walker, compartilham este ponto de vista.
Desde a década de 1980, as feministas standpoint argumentaram que o feminismo deveria examinar como a experiência da mulher com a desigualdade se relaciona ao racismo, à homofobia, ao classismo e à colonização. No fim da década e início da década seguinte as feministas ditas pós-modernas argumentaram que os papeis sociais dos gêneros seriam construídos socialmente, e que seria impossível generalizar as experiências das mulheres por todas as suas culturas e histórias.

 http://pt.wikipedia.org/wiki/Feminismo